Antes de partirem para Barcelona no AVE visitaram o Centro de Gestão de Operações Nacional da RENFE
Antes de partirem para a viagem que os levaria a Barcelona para seguir a agenda do Programa, os Líderes Brasileiros visitaram o Centro de Gestão de Operações Nacional da RENFE. Um complexo situado na estação madrilena de Atocha, onde trabalham um total de 70 pessoas encarregadas do controlo integral da frota, gerindo, em tempo real e ao pormenor, aspetos como a posição dos comboios, a localização das tripulações, assim como toda a informação relativa aos comboios que registam atrasos ou qualquer incidência. O operador transporta 473 milhões de pessoas por ano, mantendo uma pontualidade média de 96,8% em todos os serviços, de passageiros até mercadorias.
José Antonio García Bárez, chefe de Coordenação e Apoio da RENFE, fez uma apresentação sobre a empresa, o seu funcionamento e a sua projeção internacional, na qual o grupo de jornalistas se mostrou muito interessado em saber todos os pormenores do projeto de alta velocidade de Medina a Meca que a RENFE, juntamente com outras empresas, está a realizar na Arábia Saudita. A concessão, um sucesso para a estratégia da companhia na sua expansão internacional, exige um desenvolvimento completamente adaptado às particularidades do lugar, já que o traçado passa pelo deserto, com temperaturas muito altas, e isso exigiu a implementação de sistemas, tais como ventiladores para eliminar a areia dos carris ou a instalação dos mesmos a uma altura considerável do solo para evitar que a areia os cubra com a passagem do tempo. “Ganhar o contrato não é suficiente. Depois é preciso fazer um bom trabalho, porque para nós a melhor publicidade é ver os nossos clientes satisfeitos”, sublinhou.
Durante a apresentação, abordou-se a questão da alta velocidade para ligar o Rio de Janeiro a São Paulo, um projeto que agora se encontra congelado pelo Governo brasileiro, cujo concurso espera poder vir a realizar em 2015. Devido ao congestionamento do tráfego aéreo e à saturação das estradas brasileiras, José Antonio García Bárez assegurou que o AVE seria uma alternativa ótima para dinamizar as comunicações do país. E, apesar do investimento considerável de um projeto de tal envergadura, mostrou-se convencido do sucesso comercial da aposta face à sociedade brasileira.
Já no comboio, a caminho de Barcelona, os Líderes tiveram acesso à cabina de pilotagem do AVE onde puderam apreciar o seu funcionamento.
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